terça-feira, 23 de junho de 2009

Cansei de Ser Pobre

Esse é o meu novo projeto de vida! É sério, estou criando uma nova plataforma político-espiritual que tem como lema o culto a riqueza, justamente porque eu cansei de ser pobre. O primeiro passo foi seguir o mantra. Eu passei por um dia de fúria e repeti 87 vezes o mantra, até que veio a luz: por que não realmente capitalizar em cima desse ardente desejo. E foi assim que criei o roteiro dessa nova experiência de vida que se desdobra em escritos, música, vídeos e afins.
Em breve no ar: Cansei de Ser Pobre!!

sábado, 13 de junho de 2009

a fúria

entre o intervalo silencioso do último noticiário da tv e o filme que estréia na programação existe a novela. A novela é aquele misto de romance em capítulos e fuga coletiva que leva milhares de pessoas a se inclinar diariamente diante de sua tv. Eu não acompanho novelas, não por preconceito ou qualquer coisa do gênero, mas prefiro os seriados. Não percebo uma novela, sabe lá Deus porque, talvez seja cultural. O seriado me desperta a curiosidade, talvez pela continuidade mais espaçada ou até mesmo pela abrangência mais limitada de cada seriado, com diferentes focos socio-culturais, profissionais ou até mesmo sentimentais. O seriado bem elaborado chega perto do sentimento que tenho em determinados filmes. Passeio durante alguns filmes entra o êxtase e a fúria. Esse é o meu encanto pela sétima arte, posso experimentar múltiplas sensações no espaço de 30, 60, 90 minutos que algumas pessoas não conseguem numa vida.
Confesso que a fúria é o sentimento que mais me apaixona numa determinada obra. Vocês podem até se assustar com essa confissão, já que por definição a fúria remete ao ímpeto violento. Sinceramente eu adoro quando um filme violenta minhas crenças, minhas concepções e verdades. Gosto desse desafio de enxergar de uma outra forma e (re) conhecer o que não me fora apresentado. Quando conceitos e estéticas se apresentam de modos diferentes a tudo que você tomou como base na construção da sua vida cotidiana, e irreconhecíveis a minha visão/percepção experimento a fúria. Sou violentamente tomada de uma dúvida capaz de fazer arriscar até o lado esquerdo do meu cérebro. Novelas não me remetem a fúria porque não se arriscam, reproduzem o que já é conhecido, o idealizado.
A vida precisa de estímulo, de riscos, de fúria e tudo que não conduza a isso, provoca alienação.

E a arte existe pra que a realidade não nos destrua!