domingo, 3 de janeiro de 2010

o profundo mistério
habita suas víceras
consome meus pensamentos
reluz em sua íris
sonho o silêncio dos seus lábios
deitada em suas mãos frias
no labirinto do seu desejo
sua alegria me dói
me perco em desespero
como se cada nota de sua sinfonia
pudesse me tirar do chão
E é em você que morro e ardo
porque difícil mesmo é viver.

(Michelly Mury)

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