quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Que não se resolve
Na outra mão as flores
Como se flores bastassem
Eu espero
E espero
Não funcionam luzes, telefones
Nada se resolve
Trens parados, carros enguiçados
Aviões no pátio esperam
E esperam
A chave que abre o céu
D´aonde caem as palavras
A palavra certa
Que faça o mundo andar
domingo, 12 de julho de 2009
Na mitologia grega, Helena (em grego, Ἑλένη – Helénē) era filha de Zeus e de Leda, irmã gêmea darainha Clitemnestra de Micenas, irmã de Castor e de Pólux e esposa do rei Menelau de Esparta. Quando tinha onze anos foi raptada pelo herói Teseu. Porém seus irmãos Castor e Pólux a levaram de volta a Esparta Possuía a reputação de mulher mais bela do mundo. Helena tinha diversos pretendentes, que incluíam muitos dos maiores heróis da Grécia, e o seu pai adotivo, Tíndaro, hesitava tomar uma decisão em favor de um deles temendo enfurecer os outros. Finalmente um dos pretendentes, Odisseu (cujo nome latino era Ulisses), rei de Ítaca, resolveu o impasse propondo que todos os pretendentes jurassem proteger Helena e o marido que ela escolhesse, qualquer que fosse. Helena então se casou com Menelau, que se tornou rei de Esparta. Helena teve uma filha com Menelau, Hermíone.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Cansei de Ser Pobre
sábado, 13 de junho de 2009
a fúria
Confesso que a fúria é o sentimento que mais me apaixona numa determinada obra. Vocês podem até se assustar com essa confissão, já que por definição a fúria remete ao ímpeto violento. Sinceramente eu adoro quando um filme violenta minhas crenças, minhas concepções e verdades. Gosto desse desafio de enxergar de uma outra forma e (re) conhecer o que não me fora apresentado. Quando conceitos e estéticas se apresentam de modos diferentes a tudo que você tomou como base na construção da sua vida cotidiana, e irreconhecíveis a minha visão/percepção experimento a fúria. Sou violentamente tomada de uma dúvida capaz de fazer arriscar até o lado esquerdo do meu cérebro. Novelas não me remetem a fúria porque não se arriscam, reproduzem o que já é conhecido, o idealizado.
A vida precisa de estímulo, de riscos, de fúria e tudo que não conduza a isso, provoca alienação.
E a arte existe pra que a realidade não nos destrua!
segunda-feira, 18 de maio de 2009
pra você que encontrei na razão da minha loucura ...
A vida é um fardo pesado, mas não vos mostreis tão delicados. Todos nós não passamos de belos jumentos e belas jumentas de carga
Que temos em comum com o cálice de rosa que verga sobre o peso de uma gota de orvalho?
É verdade: amamos a vida não porque estejamos habituados à vida, mas estejamos habituadas a amar.
Há sempre algo de loucura no amor, mas há sempre algo de razão na loucura
Ver girar essas pequenas almas leves, loucas, graciosas e que se movem é o que arranca de mim lágrimas e canções.
Eu só poderia acreditar num Deus que soubesse dançar.
E quando eu vi meu demônio, pareceu-me sério, grave, profundo, solene. Era o espírito da gravidade. E ele é que faz cair todas as coisas.
Não é com ira, mas com riso que se mata. Coragem! Vamos matar o espírito da gravidade!
Eu aprendi a andar. Desde então passei por mim mesmo a correr. E aprendi a voar. Desde então, não quero que me empurrem para mudar de lugar.
Agora sou leve, agora vôo, agora vejo por baixo de mim mesmo, agora o espírito dança em mim.
Nietzche, Assim Falou Zaratustra