segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
sábado, 26 de dezembro de 2009
E vou sendo como posso,
Jogando meu corpo no mundo,
Andando por todos os cantos
E pela lei natural dos encontros
Eu deixo e recebo um tanto
E passo aos olhos nus
Ou vestidos de lunetas,
Passado, presente,
Participo sendo o mistério do planeta
O tríplice mistério do "stop"
Que eu passo por e sendo ele
No que fica em cada um,
No que sigo o meu caminho
E no ar que fez e assistiu
Abra um parênteses, não esqueça
Que independente disso
Eu não passo de um malandro,
De um moleque do brasil
Que peço e dou esmolas,
Mas ando e penso sempre com mais de um,
Por isso ninguém vê minha sacola
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
sábado, 3 de outubro de 2009
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Que não se resolve
Na outra mão as flores
Como se flores bastassem
Eu espero
E espero
Não funcionam luzes, telefones
Nada se resolve
Trens parados, carros enguiçados
Aviões no pátio esperam
E esperam
A chave que abre o céu
D´aonde caem as palavras
A palavra certa
Que faça o mundo andar
domingo, 12 de julho de 2009
Na mitologia grega, Helena (em grego, Ἑλένη – Helénē) era filha de Zeus e de Leda, irmã gêmea darainha Clitemnestra de Micenas, irmã de Castor e de Pólux e esposa do rei Menelau de Esparta. Quando tinha onze anos foi raptada pelo herói Teseu. Porém seus irmãos Castor e Pólux a levaram de volta a Esparta Possuía a reputação de mulher mais bela do mundo. Helena tinha diversos pretendentes, que incluíam muitos dos maiores heróis da Grécia, e o seu pai adotivo, Tíndaro, hesitava tomar uma decisão em favor de um deles temendo enfurecer os outros. Finalmente um dos pretendentes, Odisseu (cujo nome latino era Ulisses), rei de Ítaca, resolveu o impasse propondo que todos os pretendentes jurassem proteger Helena e o marido que ela escolhesse, qualquer que fosse. Helena então se casou com Menelau, que se tornou rei de Esparta. Helena teve uma filha com Menelau, Hermíone.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Cansei de Ser Pobre
sábado, 13 de junho de 2009
a fúria
Confesso que a fúria é o sentimento que mais me apaixona numa determinada obra. Vocês podem até se assustar com essa confissão, já que por definição a fúria remete ao ímpeto violento. Sinceramente eu adoro quando um filme violenta minhas crenças, minhas concepções e verdades. Gosto desse desafio de enxergar de uma outra forma e (re) conhecer o que não me fora apresentado. Quando conceitos e estéticas se apresentam de modos diferentes a tudo que você tomou como base na construção da sua vida cotidiana, e irreconhecíveis a minha visão/percepção experimento a fúria. Sou violentamente tomada de uma dúvida capaz de fazer arriscar até o lado esquerdo do meu cérebro. Novelas não me remetem a fúria porque não se arriscam, reproduzem o que já é conhecido, o idealizado.
A vida precisa de estímulo, de riscos, de fúria e tudo que não conduza a isso, provoca alienação.
E a arte existe pra que a realidade não nos destrua!
segunda-feira, 18 de maio de 2009
pra você que encontrei na razão da minha loucura ...
A vida é um fardo pesado, mas não vos mostreis tão delicados. Todos nós não passamos de belos jumentos e belas jumentas de carga
Que temos em comum com o cálice de rosa que verga sobre o peso de uma gota de orvalho?
É verdade: amamos a vida não porque estejamos habituados à vida, mas estejamos habituadas a amar.
Há sempre algo de loucura no amor, mas há sempre algo de razão na loucura
Ver girar essas pequenas almas leves, loucas, graciosas e que se movem é o que arranca de mim lágrimas e canções.
Eu só poderia acreditar num Deus que soubesse dançar.
E quando eu vi meu demônio, pareceu-me sério, grave, profundo, solene. Era o espírito da gravidade. E ele é que faz cair todas as coisas.
Não é com ira, mas com riso que se mata. Coragem! Vamos matar o espírito da gravidade!
Eu aprendi a andar. Desde então passei por mim mesmo a correr. E aprendi a voar. Desde então, não quero que me empurrem para mudar de lugar.
Agora sou leve, agora vôo, agora vejo por baixo de mim mesmo, agora o espírito dança em mim.
Nietzche, Assim Falou Zaratustra
coisas belas e sujas
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Paixão?
e o sapato não cede ...
e eu acho ele tão bonito...
mas sinto a dor.
não é confortável.
continuo usando ou dou esse sapato pra alguém e uso outro?
Eu, de novo e cada vez mais completa
Sou filha de Ogum com Inhasã,como na música. Meu signo é aquário com ascendente em libra e lua em peixes.
Sou ex-fumante, não terminei minha faculdade ainda, mas seria publicitária ou jornalista, ou algo do gênero...
Adoro ver filmes, todos, de todos os tipos, países, roteiristas, os que estão nos festivais, os que não estão, os clássicos e os rejeitados pelos bonequinhos, sim aqueles bonequinhos deitados nos banquinhos dentro do jornal.
tenho 2 cães, amo meus pais, tenho muitos amigos, muitos amores
Respiro música, como sons e minha vida é cercada de poesia por todos os poros.
Adoro o cheiro da chuva, horas antes dela cair, estourar plástico-bolha, ver as cidades do alto, mate com maça, comida japonesa, bate papo com Deus, estar acordada as 2 da manhã falando ou escrevendo bobagens...
monto árvore de natal em Novembro, época em que começo a sentir o cheiro do natal, aquele misto de aroma das frutas tropicais e da maresia que cerca a minha rua. E por que é bonito de ver.
Queria ser mais ativa nas questões socias do meu país. Ainda faço muito pouco pelo meu próximo, gostaria e pretendo fazer mais. Fui criada por pessoas geniais que sempre me disseram o valor das coisas e das pessoas e me deram a generosidade, a calma e o afeto como herança.
Sou muito grata pela vida que tenho e pela mágica que anda solta por aí.
Sou bruxa, mas quem não é?!?!
E sim, sou a moça com o cachorrinho de pelúcia no disco do Casuarina!!!
Colar com vidro vermelho grená
Cruzando mares sem modos sem medos
Com Janaína pronta a revoltar
Lá vem a moça que bate com chifres
Percute hinos chama os ventos
Clama com a sorte a zombar de si
Cadê Iansã, Cadê Iansã, Cadê Iansã, cadê
Cadê Iansã, cadê, cadê
Que não se resolve
Na outra mão as flores
Como se flores bastassem
Eu espero
E espero
Não funcionam luzes, telefones
Nada se resolve
Trens parados, carros enguiçados
Aviões no pátio esperam
E esperam
A chave que abre o céu
D´aonde caem as palavras
A palavra certa
Que faça o mundo andar
e parece que estamos o tempo todo nos equilibrando em cima desse fio
e que a qualquer momento, qualquer um de nós pode cair como numa corda bamba
mesmo cambaleando, tenho a sensação de que nós queremos esse encontro lá no meio,
mas temos tanto medo de cair
que esse caminho fica cada vez mais longo e doloroso
e, em alguns raros momentos a gente consegue se equilibrar e encarar o outro e tudo é tão incrível
é nesse instante que eu magicamente me transformo e você magicamente se transforma também.
Eu
ah, se a vida valesse toda essa poesia...